Sem dúvida a notícia da semana foi a morte da cantora inglesa Amy Winehouse, que aos 27 anos foi encontrada morta no quarto de sua casa. Simples não? NÃO. A morte de Amy, nos traz várias discussões, de todos os tipos. A questão das oportunidades, das drogas, da fama, da hipocrisia humana, do dinheiro, das companhias. E é isso que quero fazer aqui agora, discutir, resenhar, explanar, falar. Nesse mesmo blog, as senhoras e senhores acompanhantes do blog, viram um “dossiê” dessa cantora que irá nos ajudar a enriquecer nossa resenha de toda quinta-feira. Então ... vamos lá!
Primeiro, o que mais se pode observar foi uma enxurrada de “homenagens”, “homenagens” e “homenagens”, seja por amigos e parentes da cantora, ou por simples “fãs” que externavam através de postagens no facebook, e “Nicks” nos msn’s e outras redes sociais da vida o seu descontentamento e tristeza diante do fato. Lógico, ali foi um ser-humano que se foi, uma vida perdida (mais uma), graças ao excessivo e desesperado uso de drogas e álcool. Agora, tratar a Amy como um verdadeiro “herói” e “exemplo” ? Não, né gente? Vamos parar por aqui né? Uma pessoa que tinha um grande talento, um dom, oportunidades, todo tipo de ajuda e tudo mais, mas se entregou ao vício e a um estilo de vida que não deve ser seguido por ninguém não precisa de um verdadeiro show de hipocrisia desse naipe.
Veja isso nos links abaixo:
http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1668555-9798,00-COM+VISUAL+DE+AMY+WINEHOUSE+GRETCHEN+FAZ+POCKETSHOW+NO+RIO.html
Segundo, as drogas é um problema que vem crescendo e crescendo desordenadamente. E o pior, a cada dia vão surgindo novos tipos dessas coisas que simplesmente destroem vidas. Além disso, absolutamente TODAS as classes sociais são atingidas. Mas, ai entra uma questão: Pessoas menos favorecidas econômicamente, entram para esse caminho por falta de oportunidades, diferentemente de vários “famosos” e pessoas de classe A e B que as têm em sobras? Não, não são falta de oportunidades. Mas claro que as oportunidades são menores, mais difíceis e mais escassas, isso ninguém em sã consciência pode negar. Os caminhos a serem seguidos, são vários, tanto de caráter lícito, tanto de caráter ilícito. Quem entra sabe onde vai acabar e que é muito difícil sair. Mas se sair, os nossos políticos tem que criar oportunidades para essas pessoas serem inseridas na sociedade novamente. Ora, fulano perde tudo graças as drogas, como fulano vai recomeçar do zero dessa maneira quando finalmente consegue sair? Precisa-se de uma mãozinha, né verdade? Então! Dá essa mãozinha pro muleque necessitado, pro jovem rico que mesmo apesar de sua piscina em casa, não teve uma estrutura familiar adequada, e teve “amigos” ruins.
Terceiro, aonde estão os verdadeiros ídolos, heróis, referências? É brega hoje ter um pai, um irmão, um tio, um avô como um herói. É feio, é estranho. Bom mesmo é ter ídolos egocêntricos, estranhos, que ter uma vida promíscua, regada e banhada a polêmicas, e que tem um falso ideal que infelizmente é passado de jovem para jovem (sic). As referências culturais, musicais, pessoas estão sendo perdidas. E para não ficar sem alguma referência, escolhem algum, ao “Leo”. Restart, Cine, Justin Bieber. Cuma?! E enquanto aos portais e conglomerados midiáticos que tentam nos impor goela abaixo certas coisas ? E o pior: CONSEGUEM! O resultado? Adolescentes cada vez mais burros e alienados. Com o perdão da palavra.
Enfim, de um único episódio podemos tirar várias e várias lições, discussões e outros “ões”. A hipocrisia é um calo na humanidade. E é apoiada cada vez mais por veículos de comunicação tendenciosos e que visam não a instrução, mas a multiplicação. De que? De bens, dólares, reais e euros.
E já que estamos falando nela, a música considerada por mim, a mais bela da Amy, “Love is a losing game”.
Até a próxima!
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