sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Super Clássico das AMÉRICAS!




Salve, salve ótima sexta e um ótimo final de semana a todos. Meus nobres, antes de começarmos nosso bate esportivo, gostaria de agradecer o convite feito pelos meus colegas Diaristas. Eu que já era um leitor assíduo, hoje tenho a oportunidade de participar da equipe. Muito Obrigado amigos.

Então, em uma semana de Brasil e Argentina, com troféu sendo levantado, seria no mínimo falta de educação não falar sobre. Quarta, ao final da partida ouvi uma frase de meu pai que, para mim, transcreveu todos os 90 minutos do jogo: “que saudade estava de vê-los jogando assim”. Um futebol lindo, tocado, ofensivo, objetivo, mas com o mais importante, a “molequeira” dos nossos meninos. Ver as arrancadas de Lucas, os desconcertantes dribles de Neymar, a virada de rosto Ronaldinho Gaúcho após um toque, tiravam suspiros e sorrisinhos do meu velho. 


E a Argentina? Fazia o mesmo que qualquer outra seleção faria: sentiam medo. Ficaram acanhados, encurralados em seu campo de defesa (ou nosso campo de ataque, como você preferir) e tentavam de todas as formas parar o nosso futebol maroto. Guinazu ficou com um dos números 1 da camisa de Neymar, enquanto o lateral Papa (o mesmo que tomou o banho de cuia de Damião no jogo passado) tirou sangue da boca e nariz de Lucas. Obrigado hermanos, isso fez nossas joias trocarem as camisas e, coincidência ou não, marcarem os gols após o feito. Lindo de ver o “zagueirão” (só pelo tamanho) Sebá Domingues correndo atrás de nossa formiga olímpica (85 metros de pura correria). Lindo de ver o passe de primeira de Diego Souza (nosso Cauã Reymond) para Neymar. Lindo de ver a cara de tristeza deles após saberem que nem uma medalhinha iriam ganhar.


Pois, assim deve continuar sendo. Dribles e arrancadas brasileiras, e medo adversário. Cansei de ver até a Venezuela vindo para cima do Brasil, sem respeito ou receio. Mas mesmo assim sempre confiei e confio no trabalho de Mano. E de pensar em Robinho, Kaká (que esta voltando a jogar bem), Ganso, Marcelo e companhia ilimitada, sinto mais confiança ainda. Algo faltava, uma ou outra peça não encaixava. Ver Neymar, nossa maior estrela, finalmente jogar bem, e muito bem, Gaúcho sitiar o meio campo, tomar conta e ser unanime, traz de volta a fé brasileira. Fé essa que a torcida de Belém nunca deixou. Torcida que foi culpada de parte significativa de nossa vitória. Lindo de ver, ouvir e se emocionar, o Hino cantado pelos milhares que ali estavam.

Todo o time brasileiro jogou muito bem, mas destaques existem e devem ser feitos. Começando de lá de trás, onde Jefferson ficou isolado quase todo o jogo. Mas nas três vezes que precisamos dele, lá ele estava, absoluto, para mostrar que A Seleção esta trancada até o último nível. Abre o olho, em Júlio César?! Réver e Dedé, em um misto de força e habilidade, jogaram firmes e sem dá oportunidade as tentativas de investidas argentinas. Cortês, o melhor em campo para mim, fez quatro das sete jogadas em linha de fundo. Mesmo assim recompôs sempre, mostrando uma invejável estabilidade entre ataque e defesa. Lembrando que foi o seu jogo de estreia com a amarelinha, e que no passado ele disputou a segunda divisão do campeonato carioca. Uma ótima briga entre ele e Marcelo (Real Mad. - ESP). Ralf, o cão de guarda! Pouquíssimas vezes ouviu-se o nome dele, mas também não ouvi muito o nome de Montillo, por exemplo. Desempenhou seu papel de forma limpa, fazendo poucas faltas e marcando bem a frente de zaga. E bem, Do meio para frente, os lances dizem tudo. Não há o que falar de Ronaldinho, Lucas e Neymar. Destaque para Borges, que desempenhou muito bem o pedido do professor Mano, fazendo sempre o pivô e recebendo faltas (não marcada na maioria das vezes). Vale a pena tentar mais algumas vezes.

Cada seleção nacional tem seu apelido carinhoso. A Espanha é chamada de La Fúria, a Itália seria a Azurra, a Argentina, os Alviceleste, entre muitos outros. Mas o Brasil é chamado somente de A Seleção. E é assim que deve voltar a ser. Número um no ranking, os melhores do mundo aqui, e os títulos todos para nós. Eu acredito em você, Mano Menezes, em você Neymar, em você Seleção Brasileira! E que venha 2014. Ou melhor, já estamos aqui.




Rafa Cunha.

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