sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sol: Toda constelação precisa de sua estrela maior.



Alegria, alegria! Chegou à sexta-feira! E junto com ela a ânsia das saídas e festas. A véspera do final de semana, o dia mais esperado. Mas agora, junto com ela, vem o nosso bate papo-papo esportivo semanal. Tudo bem que a sexta é, na maioria das vezes maravilhosa, pelos motivos óbvios e já citados. Só que para atletas não tem tanta diferença dos outros dias. Pelo contrário, pode chegar a ser ruim. Ver amigos saindo, ou se preparando para o final de semana, e saber que tem que ficar em casa, se cuidando, ou esperando mais uma grande partida são coisas corriqueiras na vida dessas pessoas. Claro que não são todos, não é Adriano Imperador? Mas alguns precisão ter um cuidado ainda maior. Pois é deles que se espera mais. Seriam as grandes estrelas, aqueles que se destacam no meio dos melhores. E é exatamente deles que iremos falar hoje. Quais as vantagens e desvantagens de ter um jogador assim no seu time. 
É fato que todos os grandes times, seja em qual for o esporte, tiveram suas grandes estrelas. O Santos de Pelé, O Barcelona de Messi, o Brasil de Giba, a Nova Zelândia de Dan Carter (rugby), são alguns exemplos. Jogadores assim, que chamam a responsabilidade e fazem a diferença, são extremamente importantes para qualquer equipe que sonhe com um título. É o tipo do atleta que vai se apresentar sempre que o time precisar. Os técnicos montam esquemas em torno desses jogadores, o que facilita a vida dos outros, já que o objetivo fica muito mais claro: Jogar para “ele”. E até mesmo quando não estão bem nas partidas, não podem sair, pois, mesmo assim, podem e vão fazer a diferença em alguma jogada. Ainda existe outra determinante na vida dessas pessoas iluminadas, chamam toda a atenção e marcação, deixando outros livres para decidirem. Ou seja, até mesmo quando não participam das jogadas, são importantíssimos.

Sem precisar de muitas apresentações: Messi e Giba, respectivamente.

Mas o que fazer quando as equipes se tornam dependentes da presença dessas estrelas? O que fazer quando não existe uma formação tática ou jogadas que suportem a sua ausência? Esse é o grande impasse, o maior na verdade. Jogadores como Dan Carter, que é a principal estrela da seleção neozelandesa de rugby, a número um do ranking e anfitriã da copa do mundo de rugby, que esta atualmente nas quartas de final, tem um poder, até mesmo psicológico sobre os companheiros. Ele, Carter, foi cortado por uma lesão na virilha. E fica a pergunta, como a sua seleção, que seria o Brasil do Rugby, digamos assim, continuará a competição? Como irá se comportar nas partidas em que o seu camisa 10 não estiver. É fato que outros grandes jogadores compõem o time, mas não ter o “sol” armando as jogadas é no mínimo preocupante. Enquanto isso, a Inglaterra (que também alcançou a fase eliminatória) não vem tendo boas partidas. Vence, mas não convence. Isso por causa das más apresentações de Jonny Wilkinson (mesma posição de Dan Carter). Então fica sempre a incógnita do quanto essas equipes necessitam de seus aberturas (posição primordial no time, tem q função de armar todas as jogadas).

Wilkinson (a esquerda) e Carter (a direita)

Mas, sinceramente, eu prefiro ter um grande jogador em minha equipe. Mesmo sabendo que ele não atuará todos os jogos, e que nunca teremos alguém bom o suficiente para substituí-lo a altura. Com certeza, quando estiver presente, todos correrão mais, brigarão mais e defenderão muito mais. Tudo isso para a bola (oval ou esférica, passada com as mãos ou pés) chegue “limpa” e em boa posição, para a minha estrela maior fazer aquilo que mais sabe a diferença.


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